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o primeiro livro da saga:



Editora Novo Século
 
 
 
 
 

 



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Meissa

Meissa é uma das magas da Ordem de Lumerae. Foi descoberta como maga por Sirius, nos primeiros anos do reinado de Alionor, e foi instruída por ele, porém, se apaixonou pelo seu mestre. Foi a mais bela das magas de Lumerae e uma das mais poderosas. Lutou ao lado de Sirius e Alionor na guerra contra as salamandras e depois nas campanhas de erradicação de feras do reino.

Tanto o seu cajado quanto o de Sirius advieram de duas serpentes que morreram carbonizadas estando entrelaçadas, portanto, seu espírito estava incondicionalmente entrelaçado com o dele.  Assim, eles se amaram e geraram um filho. Mas Sirius e Meissa não sabiam que mecanismos universais eram acionados quando dois magos mantinham relação íntima. Não sabiam que tal ato abre portais astrais que nunca deveriam ser abertos, escoando emanações querubínicas ao mundo sensível.

Mas Mitrax bem conhecia tais mecanismos. Assim, se aproveitou do amor de ambos para reencarnar na face da Micropella.

Adicionalmente, Meissa se deixou picar várias vezes por kiches nas campanhas de erradicação dessas criaturas de Brenor. Então, sua alma, bem como o seu corpo se degenerou. Assim, uma grande tragédia se abateu sobre o casal no nascimento do filho. Uma tragédia que levou à destruição da alma de Sirius e a transformação que ocorreu com a maga.

Em função dessa transformação degenerativa, Meissa jamais morreu, tornando-se imortal. Contudo ela continuou a envelhecer e evoluir pela senda do mal. Na época da Grande Rainha de Copas, ela já havia se tornado uma harpia, serva de Mitrax, e raptora de crianças. Tornara-se uma figura medonha e sombria e uma das principais rivais de Aara.

 
 
 
 
 
 
 "O tempo é um operador magico. Fluímos através dele e com ele transformamos o mundo e somos transformados. A única coisa que parece permanecer é o amor, esse sentimento calmo e arrebatador, forte e sensível, melancólico e alegre, e sempre dominador e profundo, no sentido de nos fazer tolerar, ter paciência, desejar o bem do outro".
(Dos Escritos de Aara)