Disponível nas melhores livrarias do país,
o primeiro livro da saga:



Editora Novo Século
 
 
 
 
 

 



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Kiche

 

Um dos animais mais poderosos da Micropella. Há controvérsias sobre se é um inseto ou um réptil. Trata-se de uma espécie de aranha gigantesca. Os machos têm normalmente cerca de três metros de altura, mas não é raro atingirem cinco metros, e as fêmeas, vinte. Cada ninho de Kiche envolve uma fêmea e entre quarenta e cinqüenta machos. Contudo, cada fêmea bota por vez, mais de cem ovos. Há duas espécies principais: as lis-kiches, com listras irregulares lilases, e as er-kiches, com listras amarelas.

Diz a lenda que as kiches foram criadas pela Floresta Infinita na Era das Salamandras, para proteger as florestas da destruição empreendida por essas elementais. Assim, salamandras e kiches são arquiinimigas. Diz-se também que as kiches têm percepção espiritual, ou seja, analisam a alma de suas vítimas antes de destruí-las. Se vêm que a vítima não ama as árvores, lançam um fio que sai de entre os três pares de suas presas e puxam-na violentamente, destroçando-a entre as presas.

Na extremidade do abdômen, as kiches possuem um ferrão, onde podem injetar veneno em suas vítimas. Contudo, o veneno das kiches não é mortal. Antes, produzem um efeito transformador no ser picado: ele passa a ver espíritos e seus olhos gradativamente se esvaem, transformando-se em feridas, até que o globo ocular desaparece, deixando uma cavidade no lugar, forrada internamente por múltiplos pequenos olhos de aranha.

Devido a essas características, as kiches são cultuadas como divindades pela religião kichetu. Seus sacerdotes deixam-se picar para se transformarem.

Devido as suas naturezas opostas, as kiches também são grandes adversárias dos dragões.

 
 
 
 
 
 
 "O tempo é um operador magico. Fluímos através dele e com ele transformamos o mundo e somos transformados. A única coisa que parece permanecer é o amor, esse sentimento calmo e arrebatador, forte e sensível, melancólico e alegre, e sempre dominador e profundo, no sentido de nos fazer tolerar, ter paciência, desejar o bem do outro".
(Dos Escritos de Aara)