Plínio e Príamo
Plínio e Príamo são dois demônios andaluzes. São gêmeos. Conta-se
que o Rei Élnior, de Olmea, casou-se com uma misteriosa estrangeira, que
passava a maior parte do tempo dentro de uma banheira. Então, em 1059 EGRR, ela
deu a luz aos gêmeos, morrendo no parto. Diante da morte da amada esposa, o rei
também morreu, com um ataque cardíaco fulminante. Mas o rei era estéril e os
filhos possivelmente foram gerados pelo mago Saiph.
Os gêmeos foram criados por amas, mas, ainda em tenra idade,
Príamo foi raptado por Meissa e levado para os domínios de Mitrax. Plínio
permaneceu em Olmea, tornando-se o seu rei.
Desde o primeiro ano de vida, as amas notaram que o pequeno
rei era diferente, pois ele não emitia nenhum som e parecia cego, mas, mesmo
assim, parecia aprender tudo. Andou com seis meses de idade, ao completar o
primeiro ano de vida, fazia palavras sábias brotarem na mente das pessoas e
assim se comunicava. Aos seis anos, conhecia o conteúdo de todos os livros da
biblioteca do palácio real. Contudo, sem entender direito o seu poder mental,
contraiu uma doença e o seu corpo passou a ficar inconsistente, derretendo-se
gradualmente. Aos dez anos, já não tinha mais pele e os médicos do reino
passaram a cobri-lo com faixas, daí o epíteto “Rei Múmia”.
Em 1074 EGRR, o mal da inconsistência do seu corpo foi
curado pela Grande Rainha de Copas.
Em Os Cinco Príncipes
ocorre a espetacular batalha entre os dois demônios andaluzes, os quais lutam
através do hiperespaço de realidades alternativas. |