Demônio Andaluz
Os demônios andaluzes são criaturas mágicas e poderosas,
fruto da união de um mago e uma ondina. Segundo a explicação do Tratado de
Seres Astrais de Lumerae, o acasalamento de um mago e uma ondina abre uma fenda
na estrutura hipermental do megalocosmos, por onde vazam emanações
querubínicas, que constituem os demônios andaluzes e outros poderosos seres.
Os demônios andaluzes não falam, não vêem, não ouvem e não
contam com os órgãos sensoriais típicos dos seres vivos, mas possuem poder mental
ultra-desenvolvido. Assim, podem fazer brotar as suas palavras na mente de
outros, podem ver além do que qualquer humano e são capazes de absorver o
conteúdo de um volumoso livro, em segundos, apenas estando perto dele.
Não têm um corpo consistente, mas podem moldar a matéria
existente a sua volta para constituir uma aparência, de acordo com a sua
vontade.
Não há limites para o poder dos demônios andaluzes, pois eles contam com fonte de energia praticamente inesgotável e podem moldar a matéria
como bem entendem. Podem, por exemplo, mudar uma montanha de lugar ou fazer
toda a água de um oceano evaporar.
Contudo, não são invencíveis. Conta-se que Alionor destruiu
uma dessas criaturas, enganando-a.
Os principais demônios andaluzes da Saga de Mitrax são Plínio,
o Rei Múmia de Olmea, e Príamo, o General do Quarto Exército de Mitrax. |