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o primeiro livro da saga:



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Os Gnomos

 

Os gnomos são seres da terra, que vivem em torno de sessenta anos. Os adultos atingem uma estatura de pouco mais de um metro de altura. Normalmente são turrões, mas bem humorados. Gostam de contar histórias e são um tanto atrapalhados, mas são sinceros e leais. Os gnomos masculinos são bons mineradores e têm orgulho de sua barba, a qual cultivam durante toda a vida. Normalmente vestem-se com casacos e gorros. Embora todos os reis gnomos sejam do sexo masculino e se orgulhem de sua sociedade patriarcal, na verdade são as gnomas que mandam (normalmente após uma paulada na cabeça bem aplicada). Além disso, as gnomas são bígamas, cabendo, como é a tradição desses elementais, dois maridos para cada esposa. O esporte preferido dos gnomos é enfiar a cabeça em troncos e, segundo o Tratado de Nasraat, cerca de 15% dos gnomos adultos morrem devido a essa prática.

Os gnomos surgiram no mundo como um subproduto da união entre anjos e humanos. Tal união povoou o mundo com gigantes, mas, em ocasiões raras, uma humana fecundada por um anjo gerava um gnomo. Mas isso aconteceu na proto-história da Micropela. Como os gigantes viam os gnomos como aberrações, eles eram abandonados à própria sorte assim que nasciam. Contudo, diz a lenda que três gnomos sobreviveram:  Mirariar, Talmariar e Olminar, os quais geraram toda a nação dos gnomos.

Então, os gnomos se reproduziram rapidamente e povoaram todo o continente, e dominaram o mundo na assim chamada Era dos Gnomos, que se iniciou cerda de quatro mil anos antes da Era dos Grande Reis e Rainhas (EGRR). Mas a nação gnoma encontrou declínio nas eras seguintes, principalmente na era que antecedeu a essa última, que foi dominada pelas salamandras. Durante a EGRR, a população de gnomos sofreu altos e baixos, sendo que os momentos de ápice coincidiram com a existência carnal de um grande rei ou rainha, quando o cristal laranja, do qual eles são os portadores, atingia seu maior poder. Mas, na época de Aara, a Rainha de Copas, a Terceira, a população desses elementais finalmente se consolidou e, ao contrário do período do mundo anterior à Grande Migração, quando os gnomos desapareceram da Micropela, esses elementais nunca mais desapareceram da face do mundo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 "O tempo é um operador magico. Fluímos através dele e com ele transformamos o mundo e somos transformados. A única coisa que parece permanecer é o amor, esse sentimento calmo e arrebatador, forte e sensível, melancólico e alegre, e sempre dominador e profundo, no sentido de nos fazer tolerar, ter paciência, desejar o bem do outro".
(Dos Escritos de Aara)