Os Gigantes
Os gigantes habitam a Mesovíngia, a região central do
continente. Lá, com a ajuda de alguns anjos, estabeleceram uma civilização
tecnicamente avançada, embora os gigantes sejam menos dotados intelectualmente
que os humanos. Sua civilização é patriarcal, sendo que o macho da espécie pode
ter várias esposas e concubinas humanas.
Na Mesovíngia, construíram um distrito central, contendo a
capital, Dominion Prima, e sua cidade mais próspera e antiga, Brunália Dominion,
que foi construída por Azaziel, com o nome de Iriópolis. Em torno do distrito,
a Mesovíngia foi organizada por Nestor, o mais célebre rei gigante, em cinco
principados, batizados com os nomes de seus filhos: Shulah, no sudoeste,
Nublise, no sudeste, Sith, no leste, Noruah, no nordeste e Shiath, no noroeste.
Os gigantes se autodenominam tuês, ou “os filhos do pecado”,
e como se consideram assim, acreditam que perecerão inexoravelmente no fim do
mundo. Sua religião original, o kichetu, nasceu da união de crenças sobre a
punição do pecado e de velhas crenças pagãs, advindas dos habitantes das
proximidades da Grande Floresta, ao norte, que são adoradores das kiches. Mas,
na EGRR, houve a cisma, com a negação das crenças pagãs e a criação da religião
racionalista turantu.
Os gigantes têm um fator no seu código genético que os
tornam menos predominantes no cruzamento com outras espécies, especialmente os
humanos, o que os tornam vulneráveis como espécie independente.
Possuem uma língua própria ( Glossário Tue ), independente do brenoriano. A
fronteira entre a Mesovíngia e Brenor, a terra dos homens, é demarcada pela
Grande Muralha. |