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o primeiro livro da saga:



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Espada Nuai

 

Conta-se que, na Mesovíngia, ao final da Era das Salamandras, surgiu um mestre ferreiro tuê, chamado Berah, como jamais houve um outro. Dizem que ele era filho direto de um anjo – provavelmente o anjo Belial. Ele desenvolveu uma técnica de confecção de espadas, tornando-as mais afiadas que quaisquer outras e incapazes de perder o gume. A tais espadas chamou de nuai. Poucas dessas espadas foram confeccionadas pois, dizem, é muito difícil obtê-las. As únicas que se tem notícia que de fato foram confeccionadas foram aquelas que foram encomendadas pelo rei tuê Nestor. Foram cinco ao todo, pois Nestor desejava presentear cada um dos filhos (Shulah, Shiath, Nublise, Noruah e Sith) com uma delas. Contudo, Sith, o mais jovem deles, mal chegou a usar a sua, pois morreu em combate. Os biógrafos de Alionor contam que o Grande Rei de Espadas carregou o corpo do filho de Nestor por quilômetros, depositando-o diante do rei tuê. Por isso, Nestor o presenteou com a espada nuai e foi por isso que o primeiro dos Grandes Reis brenorianos ficou conhecido como Rei de Espadas.

As técnicas utilizadas por Berah são desconhecidas e jamais desvendadas por nenhum outro profissional, quer seja gigante ou humano. Mas, conta a lenda que as espadas nuai foram temperadas com o próprio Mal, já que o ferreiro usou, como um dos ingredientes, o próprio sangue das esposas e filhos. De qualquer forma, o segredo da confecção morreu com Berah, já que ele se suicidou tão logo finalizou a confecção.

Mas, por isso, as espadas nuai são espadas mágicas que dão poderes especiais aos seus portadores e cada uma delas é dedicada a um elemento diferente. Com o tempo, as quatro outras espadas se perderam. Dizem que as de Shulah e Nublise estão cuidadosamente guardadas numa sala secreta do palácio real de Dominium Prima, mas as de Shiath e Noruah foram perdidas quando esses dois príncipes tuês pereceram diante dos portões de Piramar, quando a capital salamândrica caiu diante das forças de Alionor. Uma delas - a de Noruah - apareceu nas Terras Altas, ficando grudada no chão. Esta somente pode ser erguida por um Senhor do Gelo. A outra - a de Shiath - foi dada a Anahar pelo seu antigo mestre espadachim, mas, agora, repousa no fundo do lago encantado onde Mitrax está preso.

Mas, em 1075 EGRR, surgiu outro grande ferreiro, Thamas, que forjou outras espadas nuai, com a utilização do Cálice de Uriel. Uma delas foi dada a Plínio, o rei múmia de Olmea. Outra ao Rei Bauron Cabeça de Touro e a terceira ficou de posse de Thamas.

 
 
 
 
 
 
 "O tempo é um operador magico. Fluímos através dele e com ele transformamos o mundo e somos transformados. A única coisa que parece permanecer é o amor, esse sentimento calmo e arrebatador, forte e sensível, melancólico e alegre, e sempre dominador e profundo, no sentido de nos fazer tolerar, ter paciência, desejar o bem do outro".
(Dos Escritos de Aara)